Na escuridão da noite fria, uma insônia toma conta de mim, transformando meu quarto em um depósito de pensamentos profundos. Essa noite solitária é como um depósito de alimentos para a alma, repleto de lembranças, desejos e um futuro que parece distante, guardado na despensa mais alta da vida.

A noite se estende escura e fria,
Uma insônia invade meu ser.
Transformando meu quarto em um depósito,
Um depósito de alimentos para a alma,
Repleto de lembranças, desejos e um futuro,
Um futuro que permanece inalcançável,
A vida o colocou na despensa mais alta.

Anseio pelo sol, pelo dia, por vozes,
Isso mascara minha solidão.
Tive a má sorte de enfrentar a insônia,
Em uma noite sem estrelas,
A lua luta para penetrar o céu,
Mas nuvens negras não a deixam entrar.

Ah! Se ao menos estivesses aqui comigo.
Até as rosas-chá estão solitárias,
Assustadas com o latir dos cães miseráveis,
Que parecem perdidos conosco nesta noite.
Nenhuma ideia, nenhum romance melancólico,
Nem mesmo uma paixão com fúria e desastres para animar este meu depósito,
Esta festa com convidados inesperados, mas presentes.

Mesmo assim, tento alegrar-me,
Sem motivos incertos, apenas com aqueles,
Aqueles em que acredito e procuro.

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Nesta noite de insônia e solidão, onde a lua luta contra as nuvens e os cães lamentam em sua busca perdida, busco conforto nos pensamentos e desejos que habitam este depósito da alma. Que, ao amanhecer, o sol traga consigo a promessa de um novo dia, repleto de luz, vozes e razões para alegrar-me.

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